quarta-feira, 23 de abril de 2014

Começo / Luz e Sombra

Criando mais um blog, pra explorar um "novo tema". Sempre começo escrever e não termino.
Aqui vou espalhar alguns textos mesmo, que começo escrever, mas não vou nem quero terminar. Simplesmente ideias, fantasiosas ou não.
Espero que alguém aprecie.


Prefácio.


Terras de luz e sombra. Assim eram chamadas, as terras sob o domínio de ninguém. Terras de vida própria, onde cada um de seus habitantes tinha liberdade de escolher seu próprio caminho.
Quase uma utopia, um mundo em que apesar das diferentes concepções de mundo, muitas vezes até mesmo opostas e mutuamente excludentes, conviviam com respeito. Ninguém tinha ambição de dominar o outro, ninguém via seu pensamento como superior. Cada um era diferente, cada um tinha direito a viver da maneira que bem entendesse.

Mas como em qualquer mundo perfeito, não existe muito perfeito.
Outras nações, tinham tudo que não havia nas terras de luz e sombra. Ambição dominar o outro, ver seu pensamento como superior e ainda por cima, algo lhes faltava. Respeito à maneira de vida do outro.   A convivência pacifica de diferentes ‘credos’, incomodava os reis das nações do oeste.
Eventualmente uma guerra foi declarada, uma guerra sagrada, com o objetivo de purificar a terra de tamanha heresia.
Essa é a história dessa guerra, uma vitória amarga e uma derrota esquecida. Uma guerra em que os fins justificaram os meios. Por mais que esses fins, não fossem justos.

Capitulo I – Mazniek

Nas regiões escuras de Margueraì, no interior da floresta de pedra. Havia um templo, dedicado a Barg-Arnon, senhor das curas e venenos.
Alguns anos atrás, uma menina foi abandonada na porta desse templo, os acólitos a criaram como uma deles, ou melhor, quase como uma deles. Ela era diferente, não só por ser mulher, mas sua personalidade chamava a atenção. Apesar de ter uma personalidade forte, ser muito geniosa, ela sabia ser gentil em certas situações e nunca, nunca voltava atrás em uma promessa. Sua lealdade era absoluta a quem lhe fazia bem, e sua vingança absoluta a quem lhe fazia mal. Por isso, todos a amavam, o respeito por pessoas justas, é uma máxima nos templos de Barg-Arnon.

Ela cresceu, cresceu aprendendo todos os mistérios das ervas e dos elementos naturais. O mundo não era um segredo para ela, cada mistério, tinha uma única razão, ser descoberto. E um segredo, a atormentava mais ainda. Quem eram seus pais e porque fora abandonada?eapesar das diferentes concepçlher seu pr

Nenhum comentário:

Postar um comentário